Twisted City Lights

sexta-feira, agosto 11, 2006

Sudoeste SW06 - Dia 6

Categoria: Música, Festivais, Sudoeste, Pessoal

Último dia. Já com o cansaço a acusar e um cartaz que nem por isso parecia prometer (o que não se revelou verdade), fui cedo para o recinto em tom de relaxamento. Ouvi um pouco de Revistados ao longe, passei pelo palco do reggae, aproveitei para dar uma volta na roda gigante e vagueei pelo recinto.

Mas cedo me apercebi de concertos a ver, nomeadamente no Palco Planeta Sudoeste (também conhecido como “a tenda”, visto se tratar de uma grande tenda). José Gonzaléz foi um o primeiro. Incrível músico, com um dom divinal com as cordas da guitarra e uma excelente voz, José faz uma espécie de música celestial. Impressionante ve-lo actuar ao vivo. O concerto não durou muito, o que era compreensível para quem ainda teria outro concerto mais tarde com os Zero 7. Obviamente, “Heartbeats” não faltou e a agradável surpresa foi um cover de “Teardrop” dos Massive Attack.

Logo de seguida, foi a vez de Final Fantasy (Owen Pallet, o violinista dos Arcade Fire). Não vi o concerto do início, mas do que vi tiro uma cnclusão: Owen Pallet é doido! T-shirt amarela, calças de ganga e uma fita vermelha na cabeça. Armado apenas de um violino (o qual chegou a tocar ao mesmo tempo que fumava) e da sua própria voz, Final Fantasy foi mais um “one man band” depois de Gonzaléz, e a quem se seguiria um terceiro, Paulo Furtado ou The Legendary Tiger Man. Owen Pallet é de facto um grande violinista e as suas músicas são mágicas mas inquietantes. Mais uma actuação surpreendente.

Depois de uma pausa, fui ver o concerto dos Zero 7 no palco principal. Admito, estava errado! Zero 7 são realmente interessantes. Não conhece-los minimamente bem não serve de desculpa, antes a culpa é de nunca me ter interessado por eles. De facto, depois do concerto fiquei bastante fã da banda. Com uns instrumentais magníficos, uma Sia Furler (a vocalista) completamente eufórica (e bêbada?) sempre aos saltinhos (mesmo nos instrumentais quando estava no canto), e o grande José Gonzaléz para completar, Zero 7 surpreenderam-me.

Esta noite não estava para ficar por aí com as surpresas. Apesar de eu já ter predito (escrevi nest post que Morning Wood seriam “Uma incógnita que poderá se revelar uma boa surpresa"), Morning Wood foram quase arrebatadores. O público, desinteressado, afastou-se e ficaram poucos, mas que regressaram ao longo do concerto. A vocalista, Chantal Claret, essa sim é uma doida por completo, Sempre cheia de energia e garra, Chantal esteve smpre com o público, num dos concertos mais interactivos que vi no festival. Tentado falar português, pedindo às pessoas traduções ou até para dizerem o palavrão que mais gostam ou que mais usam. No entanto, o melhor foi durante a música “Take Off Your Clothes” em que Chantal levou ao palco dois espectadores para os despir parcialmente e simular actos sexuais! A rapariga aceitou até certo ponto, mas visto que não queria tirar a camisola a vocalista teve de a mandar embora e recrutar outra rapariga mais atrevida. Um show de energia e animação, sem deixar de se tocar bons temas bem interpretados. “9th Degree” o single mais conhecido não passou ao lado.

A finalizar, os bons e velhos Xutos&Pontapés. Para uma 10 edição, e à falta de um cartaz forte, nada melhor que uma conhecida banda portuguesa que toda a gente gosta para finalizar. Os mesmo temas de sempre que (quase) não nos cansamos de ouvir fizeram o que foi uma espécie de parabéns a você.

Rui Vargas a fechar a noite foi… uma seca. Só para quem gosta ou quando se está bastante bêbado (ou se está numa discoteca o que não era o caso).


Final Fantasy


Zero 7


Zero 7


Zero 7


Morning Wood


Morning Wood


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Sudoeste SW06 - Dia 5

Categoria: Música, Festivais, Sudoeste, Pessoal

Neste dia o que interessava mesmo era apenas Daft Punk, o grande cabeça-de-cartaz do festival. E foi de facto o único concerto completo que vi neste dia, apesar de ter ficado com pena de não ter visto Who Made Who, que segundo um dos nossos vizinhos disse que foi muito bom.

Quanto ao concerto de Daft Punk não foi um best of ou uma compilação dos temas mais conhecidos. Pelo contrário, muitos foram as músicas que não passaram, e mesmo a “One More Time” apenas durou uns escassos minutos, o que impediu que a euforia trazida por este tema durasse mais tempo. Por outro lado, manteve-se um concerto coerente e bem encarreirado. Sem dúvida o aspecto visual esteve cinco estrelas. O jogo de luzes e todo o cenário foi um verdadeiro espectáculo! Claro que não faltou “Technologic” ou “Around The World”, que fez o público ecaltar. Foi um grande concerto dado pelos dois “robots” de França.

Daft Punk


Daft Punk

Daft Punk - público


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Sudoeste SW06 - Dia 4

Categorias: Música, Festivais, Sudoeste, Pessoal

Em termos globais de cartaz, sem dúvida o melhor dia! Adivinhava-se um dia com muito para ouvir, ou que implicava um difícil contorcionismo para assistir a todos os espectáculos que se queria. Com três palcos em simultâneo é difícil conseguir conjugar tudo, isto para além das necessidades de uma pessoa ter que comer, beber e descansar.

Além disso, os concertos não começam propriamente tarde. Uma pessoa está a chegar da praia e já ouve grande rebuliço dentro do recinto. Foi o que aconteceu neste dia. Ainda estava eu a sair dos chuveiros, quando comecei a ouvir os primeiros acordes de David Fonseca. Foi um alvoroço para nos preparar e foi a correr que fomos para o recinto. Claro está, a Raquel na liderança (tendo sido ela a primeira a chegar) não fosse ela uma das maiores fã de David Fonseca que conheço. Eu lá cheguei a meu tempo, depois de ter comprado um Big Mac (sim, tal com ano passado havia MacDonalds no recinto) para tentar compensar o meu estômago praticamente vazio. Foi assim que cheguei mais ou menos a meio do concerto de David Fonseca. E que concerto! Certamente merecia uma colocação no alinhamento dos concertos bem melhor, pois cada vez mais e mais pessoas iam chegando, provavelmente condicionadas com o mesmo problema que eu. O ambiente estava quente e intimista, hora do pôr-do-sol, excelente atmosfera.

Do concerto não faltaram músicas dos Silence 4 e do último álbum. Infelizmente, não tocou a “Swim” (pelo menos que eu ouvisse), música que eu escolheria se o concerto fosse um discos pedidos. Para compensar, o público teve direito a uma versão de “Heya” dos Outkast. Brilhante! Para o fim ficou “The 80’s”, com um David Fonseca vestido a rigor com um fato branco. Foi um notável concerto para começar bem o 2º dia de concertos.

Terminado este concerto fui assistir ao início de Nouvelle Vague. Apenas ouvi algumas músicas, pois, entretanto, Goldfrapp iria começar e há que fazer escolhas. De qualquer maneira achei que o som não estava bom por aí além. Talvez o género de música e sonoridades dos Nouvelle Vague precisassem de um ambiente mais fechado e mais intimista. Apesar disso, pareceu-me que o grupo estava a conectar-se bastante com o público e a proporcionar um bom espectáculo. Valeu pela oportunidade de ouvir músicas como “Ever Fallen In Love” ou “Human Fly”. Foi com a segunda que abandonei o palco Planeta Sudoeste para me entregar a Goldfrapp.

“Supernature”, o último álbum de Goldfrapp foi dominante. O concerto não desiludiu ninguém. Foi a confirmação de uma grande banda. Alison esteve sempre bem com a sua excelente voz, e com os seus cabelos esvoaçantes (apesar de não estar assim tanto vento. Isso tudo, completado pela presença de bailarinas dava aos Goldfrapp uma grande presença de palco. Viemos a saber mais tarde que os nossos vizinhos de tendas estiveram com essas measmas bailarinas dos Goldfrapp numa praia perto!

Para além de temas como “Oh La La” ou “Ride A White Horse” que fizeram as delícias de apreciadores de Goldfrapp, ainda houve espaço para alguns temas mais antigos como “Train”e “Strict Machine”. Mais um bom concerto.

De novo sacrificando um concerto (desta feita dos Toranja), fiquei para ver Prodigy, outro dos nomes mais aguardados. Como seria de esperar, o concerto não trouxe nada de novo que não o revivalismo dos êxitos dos anos 90. Ninguém também pedia mais. “Breath”, “Fire Starter” ou “Smack Ma Bitch” foram suficientes para animar a multidão e proporcionar um intenso concerto.

Para terminar a noite, finalizar com X-Wife que dispensa apreciações. Foi a 4ª vez que os vi ao vivo. O que tenho a dizer é apenas que X-Wife são actualmente uma das melhores bandas portuguesas.


David Fonseca


Goldfrapp


Goldfrapp - bailarina


Prodigy


Prodigy - público

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Sudoeste SW06 - Dia 3

Categorias: Música, Festivais, Sudoeste, Pessoal

Primeiro dia do Sudoeste. O meu amigo Zemi fez questão de assistir ao concerto dos Gaiteiros de Lisboa que abriram o festival. Segundo ele, um dos melhores espectáculos e sendo assim até fiquei com pena de não ter visto. Mas acabava de chegar da praia, e havia que tomar um necessário banho e proceder ao reabastecimento do estômago. Portanto, também Pedro Tochas ficou por ver.

O primeiro concerto que vi foi Brazilian Girls. Eu tinha ouvido o álbum por alto, mas durante actuação apenas reconheci “Pussy”, que foi o único momento a recordar do concerto, a não ser a estranha máscara que a vocalista trazia, e que despiu parcialmente, apenas ficando com a parte superior.

Das restantes actuações do palco principal pouco ou nada vi, pois fui directo para o Palco Planeta Sudoeste, para ainda ver um pouco de The Kooks, que me fez sentir culpado por não ter assistido desde do início. As guitarras acústicas num brit rock melódico, encarnado pró personagens de cabelo farfalhudo convenceram.

De seguida, Seu Jorge foi para mim o melhor do dia (que digo sem papas na língua, foi um dia fraco). Não haveria melhor que ritmos brasileiros para animar a noite, usados como particularmente Seu Jorge sabe usar. O clássico e “hino brasileiro”?!? “Mas que nada” pôs toda a gente a dançar, assim como o hit?!?!? “Te Queria”. Repetidamente todos cantavam “só, só, só…” e “ pé, pé, pé…”.

Enquanto DJ Marlboro animava no Palco TMN, eu ainda estive a dançar ao som de Africa Bambaataa (na altura nem sequer sabia o que estava a ouvir) que acabou por ser mais interessante que qualquer outro DJ que passou por esta edição do sudoeste para prolongar a animação noite fora.


Entrada no recinto


Brazilian Girls


The Kooks


Seu Jorge

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quinta-feira, agosto 10, 2006

Muse em Portugal

Categoria: Música, Notícias


Uma das minhas banda favoritas, senão "a" favorita, vem a Portugal. Como nunca os vi ao vivo, será uma oportunidade que não irei perder! Os Muse irão actuar dia 26 de Outubro (a meio da semana!?) no Campo Pequeno.

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terça-feira, agosto 01, 2006

10º Festival Sudoeste - O prólogo

Categoria: Música, Festivais, Opinião


Mais uma vez a TMN é o patrocinador oficial do festival Sudoeste (Site Oficial - Site TMN), apelidado este ano pela estratégia de markting de “SW”, Southwest. Aquele ponto cardeal que se tornou indissociável ao tema dos festivais de Verão. A acontecer como habitualmente na Herdade da Casa Branca nos dias 3, 4, 5 e 6 de Agosto, esta será a 10ª edição daquele que provavelmente será actualmente o maior festival de Verão do país.
Com tal edição de número memorável seria de esperar um cartaz 5 estrelas o que não acontece. De facto, em comparação com o ano passado sinto que esteja bem mais fraquinho, e a comparar com outros cartazes deste ano esse sentimento reforça-se.
Como isto também é uma questão de gostos, vamos lá analisar o cartaz. Os destaques que irei fazer são para mim o que com certeza não irei perder (ou pelo menos irei tentar porque: 1º é difícil jogar com as actuações num festival com três palcos simultâneos; 2º um festival de Verão não é só música, mas também muito pagode.)

Dia 3
No dia de abertura temos como cabeças de cartaz dois nomes da cena pop/rock actual, ou seja figuras habituais da rádio ou da televisão. São eles os Mattafix, bem conhecidos pelo single “Big City Life”, e Gentleman. Enquanto os primeiros são o resultado de uma mistura de estilos que resulta numa sonoridade difícil de definir, o 2º é o popular cantar de reggae alemão actualmente apreciado por todo o mundo.
Nenhum destes dois nomes me atrai, e do palco TMN (o palco principal), destaco apenas Brazilian Girls, um quarteto de New York (não, não são brasileiros) inspirado em diversas sonoridades desde o samba ao jazz. Apenas com um álbum editado (de nome homólogo – ouçam o single “Pussy”) os Brazilian Girls são uma óptima banda para se começar neste festival tão veraneante e fresco.
No Palco Planeta Sudoeste, a organização parece querer repetir a fórmula do ano passado, introduzindo no 1º dia deste palco uma actuação de comédia. O ano passado tivemos Gato Fedorento. Neste, o papel calha a Pedro Tochas. Se for como aconteceu com G.F. bem que uma pessoa terá de ocupar um bom lugar cedo, tal foi a afluência de pessoas àquela actuação. De qualquer maneira penso será de aproveitar, pois Pedro Tochas é um excelente comediante.
No entanto, num festival de música uma pessoa quer é música. Naquele mesmo palco aconselha-se os norte-americanos The Twilight Singers, um projecto paralelo de Greg Dulli dos Afghan Whigs. Quanto aos britânicos The Kooks, também terei alguma curiosidade em vê-los, pois apesar de não ser propriamente fã, há que aproveitar as bandas deste género de música que não abunda no Sudoeste.
Para finalizar, destaco Seu Jorge. Não sou, nem nunca fui grande apreciador de música brasileira, mas há que reconhecer que este senhor não é só bom actor (quem não se lembra de “A Cidade de Deus”), como excelente músico.
O Palco Positive Vibes (o palco do reggae) não recebe nenhum destaque pois reggae não é de facto comigo. O que não quer dizer que não mereça destaques no cartaz ou que eu não passe por lá, com certeza que lá ouvirei um concerto ou outro.


Dia 4
No segundo dia o Palco TMN apresenta um cartaz diferente. David Fonseca regressa ao Sudoeste depois de ter actuado no festival com os Humanos, no que foi um dos melhores concertos da edição do ano passado. Com o seu mais recente álbum “Our Hearts Will Beat As One” no bolso, será com certeza uma actuação a ver.
Depois, a menina Alison Goldfrapp com certeza que será uma grande atracção para este dia. Os Goldfrapp que desde o seu 1º álbum editado em 2000 nos tem encantado com uma sonoridade electrónica aliado à encantadora voz de Alison. “Supernature” o último álbum da banda será com certeza o principal objecto desta actuação.
O outro cabeça de cartaz deste dia será, nada mais, nada menos, que os Prodigy. A banda de sonoridade e postura agressiva, a banda das raves, que alcançou grande sucesso nos anos 90 provoca-me uma certa curiosidade. Lembro-me bem, quando era ainda puto, de músicas de sucesso como “Voodoo People”, “Breathe” ou “Firestarter”.
Quanto ao Palco Planeta Sudoeste são vários os nomes portugueses que irão com certeza proporcionar bons momentos a qualquer espectador: Oioai, Linda Martini, Toranja e os grandes X-Wife
Os Brakes serão outra grande curiosidade minha, uma banda relativamente recente, mas com embros já de alguma experiência. Um estilo a lembrar Máximo Park ou Broken Social Scene, mas muito próprio e genuíno, com influências do tipo folk
A minha grande expectativa para esta noite é, no entanto, o concerto de Nouvelle Vague, banda que apenas descobri há pouco tempo, mas que aprendi a apreciar e a degustar (ver "Estão a chegar"…).

Dia 5
Para o 3º dia de festival, apenas Daft Punk destaco do palco principal. Daft Punk é outro nome que me faz recordar anos da minha vida mais tenra. Aliás, não seria caso para menos, pois Daft Punk são senhores da música electrónica, considerados reis para muitos. Depois de 8 anos afastados das actuações ao vivo, decidira então reconciliar-se com o público e oferecer-lhes um número reduzido de concertos pelo mundo. Felizmente escolheram também Portugal (será também a primeira actuação do grupo cá).
No Planeta Sudoeste, temos mais algumas bandas portuguesas como os Houdini Blues ou os Loto, que se tiver hipótese gostava de ver, mas o grande destaque vão para os Who Made Who, uma banda de tons dance e de um sentido de revivalismo pós-punk (ver "Estão a chegar"…).


Dia 6
Para o último dia temos no palco principal nomes de estilos diversos, que tentam fazer do dia de encerramento agradável para todos. A destacar, Zero 7, a banda britânica de trip-hop, muita apreciada por diversos pontos do mundo incluindo Portugal.
Depois temos Morning Wood. Não conhecia. E do pouco que conheço, é apenas do single que roda nas rádios – “Nth Degree” – e de outros temas dispersos, mas que não me pareceram mau de todo. Uma incógnita que poderá se revelar uma boa surpresa. Sugiro que para além do site oficial, e de uma vista de olho, por exemplo, no last.fm, procurem pelo significado de “morning wood” e encontrarão vários e estranhos sentidos.
Para terminar temos Xutos&Pontapés. Não é preciso dizer mais nada.
No planeta sudoeste destaco José Gonzaléz, o sueco que conquistou o mundo com a famosa música do anúncio das bolas saltitonas coloridas. Depois, logo de seguida temos Owen Pallett, ou Final Fantasy, um mestre das cordas de Toronto, que tem impulsionado a música canadiana, tendopor exemplo colaboradocom os Arcade Fire. Para finalizar os destaques, actua de seguida Paulo Furtado, ou The Legendary Tiger Man, o "one man band" senhor do rock e dos blues, já bem conhecido pelos portugueses, que regressa ao sudoeste, depois de ter actuado com os Wraygunn o ano passado.
A noite prolongar-se-á com Rui Vargas.


Feita esta análise descritiva, até que não será um cartaz tão mau. Aqui fica o cartaz completo.


PALCO TMN

3 de Agosto
DJ Marlboro (03H30)
Gentleman (01H55)
Mattafix (00H35)
Animal Liberation Orchestra (23H15)
Brazilian Girls (22H05)
Souls Of Fire (21H00)
Gaiteiros de Lisboa (20H00)

4 de Agosto
Long Beach Shortbus (01H15)
Prodigy (23H55)
Goldfrapp (22H10)
David Fonseca (20H50)
2008 (20H00)

5 de Agosto
Daft Punk (01H45)
Madness (00H00)
Skin (22H40)
Marcelo D2 (21H20)
Boss AC (20H00)

6 de Agosto
Xutos & Pontapés (01H20)
Morning Wood (00H00)
Zero 7 (22H40)
Macaco (21H20)
Revistados (20H00)


PALCO PLANETA SUDOESTE

3 de Agosto
Stereo Addiction (03H30)
Afrika Bambaataa (01H20)
Seu Jorge (23H55)
The Kooks (22H45)
The Twilight Singers com Mark Lanegan (21H35)
White Buffalo (20H30)
Pedro Tochas (stand-up)

4 de Agosto
DJ Nuno Reis (03H30)
X-Wife (02H35)
Brakes (01H25)
Toranja (00H05)
Dengue Fever (23H00)
Nouvelle Vague (21H40)
Cibelle (20H30)
Linda Martini (19H00)
Oioai (18H00)
Hiena (17H00)

5 de Agosto
Dezperados (03H00)
Buraka Som Sistema (01H50)
WhoMadeWho (01H40)
Loto (23H30)
Los de Abajo (21H40)
Pedro Luis e a Parede (20H30)
Houdini Blues (19H00)
Rock Group Tiger (18H00)
If Lucy Fel (17H00)

6 de Agosto
Rui Vargas (03H10)
Ivan Smagghe (01H20)
Breakestra (23H50)
The Legendary Tiger Man (22H40)
Final Fantasy (21H40)
José Gonzaléz (20H30)
Kalibrados (19H00)
Factos Reais (18H00)
Olivetree (17H00)


PALCO POSITIVE VIBES

4 de Agosto
Supersonic (02H00)
Max Romeo (00H15)
Jahcoustix (22H00)
One Sun Tribe (20H45)

5 de Agosto
Firestarter Soundsystem (02H10)
Jimmy Cliff (00H15)
Quaiss Kitir (22H15)
Sir Giant (20H45)

6 de Agosto
Pow Pow Movement (02H00)
Israel Vibration (00H15)
Anthony B. (22H20)
Prince Wadada (20H45)


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